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Mostrando postagens de agosto, 2008

Os milagres que ninguém vê!

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Ele caminhava pensativo, triste e irritado. Não sabia aonde ia, apenas caminhava. Estava no movimentado centro da cidade, mas evitava o olhar das pessoas. Ora olhava o chão sujo, ora olhava para o céu cinzento daquela tarde chuvosa. Onde as cores do dia se esconderam? Onde as cores da vida se esconderam? Sentia-se só e inútil, desempregado, sem dinheiro nem mesmo para pegar o ônibus. Onde estará a esperança? Ele só queria caminhar para bem longe, fugir da vida, dos problemas, da cidade. “Ah! Se eu tivesse asas como a pomba, voaria para um lugar de descanso! Fugiria para bem longe e moraria no deserto”.* Envolto em seus pensamentos, não conseguia encontrar saída. Não dava para fugir de si mesmo. Seu coração precisava de consolo, sua alma precisava de descanso, seu espírito precisa de paz. Todo o seu ser chorava. Num esforço monumental tentava lembrar de momentos de alegria, de alguma coisa boa que a vida lhe preparou em algum dia perdido no passado. Lembrou-se que já havia sentido a pre