Oi, tudo bem?
Uma vez ouvi um pastor falar sobre essa simples pergunta: tudo bem? Na verdade ele reclamou das pessoas que acabam respondendo com sinceridade, em meio a piadas, chamando de chatas e desagradáveis aquelas que ousavam ir além do “tudo bem sim”. A congregação, como plateia de um show stand up, ria e concordava. Eu fiquei incomodado. Se um pastor, cuja função seria ajudar as pessoas, reclama e zomba de quem acredita que poderia confiar a ponta de dizer que às vezes as coisas não estão bem, imagine o restante das pessoas? Foi decretado oficialmente o abafamento de qualquer sentimento, a exaltação das aparências, a opção pela não humanidade. Sim, a gente acha chato quem se abre conosco. Se alguém vem contar algum problema, já fazemos questão de contar um maior ainda para a pessoa se tocar que não é somente ela que sofre, então fechamos a porta do diálogo e vamos vivendo nossas dores solitariamente. É claro que não vamos despejar nossa vida a qualquer hora e a qualquer mo